Audax 1 X 1 Santos

 

 
O Santos deu a bola ao Audax. Toma, eu sei que ela vai ser sua. E ela foi. Gabriel e Ricardo Oliveira ganharam a companhia de Lucas Lima para cercarem a saída de jogo qualificada do time de Fernando Diniz. Mas nada muito à frente, opressivo, para não espaçar a compactação santista. Assim se fez. E deu certo por bom tempo em jogo tático e técnico de bom nível. 
Mas de poucas oportunidades. O gramado de Osasco impediu lances melhores. A bola se perdeu algumas vezes por isso. Os times, não. Com paciência, muito bem treinados, foram achando seus lances. Ricardo Oliveira mandou duas na trave. Em dois lances de agarrões na área haveria como pedir pênaltis para o Santos. 
E quem achou de novo seu gol foi Mike. Cortou pra canhota e bumba. Já havia nascido um gol assim contra o São Paulo. Quase saiu igual no rebote contra o Corinthians. Dessa vez entrou direto. Belo gol, aos 12 finais. 
Lucas Lima sentiu o tornozelo e saiu, aos 20. O Santos sentia o desgaste. Chegava, mas não com tanto perigo.  
Dorival Júnior sacou do time B o meia que veio do ABC. Ronaldo Mendes. Como Vitor Bueno, apareceu do nada e fez muito. Erro raro de Tchê Tchê no passe que Camacho (o substituto que o Corinthians procura para Renato Augusto) não costuma errar, bola para Ronaldo e o belo tiro, forte e sinuoso. Mas de longe e defensável. Para um goleiro que pula com dois braços. Não com um. 
Sidão aceitou o empate. Placar aceitável pelo que foi o jogo. Aberto campeonato pelo que é o Audax. 
Na Vila, o Santos não perde há 27 jogos. E entendo que também não perca o jogo decisivo. Mas pode também não o ganhar contra bom time. 
Semana de muito treino e estudo. E treinamento  de pênaltis.