Corinthians 2 X 2 Nacional-URU
São 180 minutos. E com os pesos distintos. Não foi só o empate com gols em Itaquera que mais uma vez eliminou o Corinthians – a quinta vez em um ano e meio, a terceira com empate. Foi a falta de gols e apetite na ida em Montevidéu. Foi a falta de atenção defensiva nos dois gols do cirúrgico Nacional em São Paulo. Foram as 11 chances criadas e apenas duas convertidas pelos paulistas, contra a eficiência absurda desse time de Munua: seis chegadas, dois gols. Uma pena para o campeão brasileiro.
Com dez minutos já estava 1 a 0 Nacional, e poderia ter sido mais. Com menos de 15 o Corinthians empatou com Lucca, em boa trama corroborada pela zaga uruguaia. E quase virou alvinegro o jogo em lindo lance de Elias. Quem mais jogou em todos os lados até Fagner se desgarrar por dentro e se livrar do otimo Ramirez, no fim do primeiro tempo.
Poderia estar 2 a 1 depois de uma etapa igual em chances. Mas na primeira chegada uruguaia o Romero mais feliz da noite fez 2 a 1. O regulamento padrasto do gol geográfico prostrou o Timão. Tite abriu Danilo na frente, com o estreante Marquinhos Gabriel bem pela direita, e Romero voltando ao normal pela esquerda. Era um 4-4-2 por vezes um 4-3-3. Quando não mesmo um 4-2-4 contra as bem apertadas duas linhas de quatro do Nacional. Com Papelito Fernández na armação, e o ótimo Nico López na frente. Um 4-4-1-1.
E tome chance perdida. E pênalti bem marcado em Marquinhos Gabriel e muito mal batido por André. Conde cantou o canto. E André recuou para o goleiro. Neymar fez milagres com alguns ex-companheiros que deveriam pagar o dízimo por contratos feitos a partir de 2010.
O pênalti perdido aos 38 não abateu o Timão. A torcida até perdia o fôlego, mas infantilidade de Polenta deu nova esperança. Pênalti que Marquinhos Gabriel converteu aos 48. Já era jogo para mais que os cinco de acréscimo do árbitro. E foi ainda mais absurdo por ele nada acrescer da catimba uruguaia antes do pênalti do empate. Tão absurdo quanto mais um gol perdido por Romero, absurdamente livre de marcação, mesmo com um do Uruguai a mais, depois da justa expulsão injustificável de Fagner.
O Timão pode reclamar do tempo que faltou ser dado pelo árbitro. Mas não pode cobrar de Tite o time que montou em pouco tempo. Os seis titulares negociados em janeiro pesaram. As qualidades e a camisa do Nacional, também. Itaquera não conseguiu fazer a diferença nessa fase. Mas é um time e um elenco com potencial para ir longe no BR-16 (como eu esperava mais na Libertadores…).
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