Toluca 3 X 1 São Paulo
Bauza poupou Ganso nos 2.600m no México contra o bom Toluca como havia o poupado nos 3.600 da Bolívia contra o fraco The Strongest.
Fez o que deveria ter feito em La Paz a duras penas e bolas. Fez o que poderia ser feito agora do mesmo modo – e sem nenhum segundos de Ganso. Jogou com o regulamento nas chuteiras. Sofreu mais do que deveria.
Mas está nas quartas-de-final da Libertadores. Competição internacional onde o Nacional foi algoz dos rivais Palmeiras e Corinthians. Dois que eu imaginava que iriam além do que foram. Enquanto eu e a torcida do São Paulo (e a dos rivais somadas) imaginavam que o Tricolor não iria longe. Ou menos do que os adversários do Trio de Ferro paulistano.
Milagres do Clube da Fé depois de partidas muito ruins na Libertadores e no Paulista. Coisas que só o São Paulo parece superar mesmo com tantos problemas internos e questões intestinas que transbordam e podem transformar ambientes.
Mas nem isso tudo, ou pouco daqueles que vestem essa camisa, consegue tirar esse time lá das cabeças. Por mais que algumas pouco iluminadas ou inspiradas no Morumbi joguem ou trabalhem contra, o São Paulo vai. Segue. E a turma segue atrás.
Partida digna de São Paulo o time de Baiza fez duas. Em Núñez, no empate que merecia vitória contra o River – outro já eliminado. No Morumbi, nos 4 a 0 contra o Toluca, foi um espetáculo inimaginável para esse time que, depois do deplorável empate com o Trujillanos, eu cornetava dizendo que era o pior dos São Paulos que vi desde 1972.
E ainda assim segue em frente. Vai ter Galo à frente. O mesmo de 2013. Menos forte que aquele. Como esse São Paulo também parece menos que muitos.
Mas quem pode tirar o São Paulo de véspera de uma decisão? Nem esse elenco limitado do São Paulo. Nem algumas teimas do competente Bauza. Nem as pisadas de bola da direção. Nem as cornetas tricolores. Nem as críticas da imprensa. Ou erros de Denis na saída da meta, falhas de marcação nas laterais, bolas cruzadas na área, passes errados no meio, ausência de Ganso, presença de Calleri, sono de muitos.
Todos devem aceitar. Ou celebrar: o São Paulo não sabe sofrer. Quando os rivais acham que agora eles vão cair ou sair, é nessa hora que o time que pede para não se classificar acerta aquele chute do Thiago Mendes contra o Figueirense. Quando acham que o rival é melhor o Tricolor vai lá e joga como o Telêcolor dos anos 1990.
Se ainda se perdeu na indisciplina injustificável é desnecessária no México, vai se reencontrando como Wesley. Não se dava a menor pelota a ele que parecia não estar nem aí. Mas agora quem está lá é ele. Até com vontade para reviver as noites de Libertadores no Morumbi.
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