Moisés liberta - Palmeiras 4 X 0 Figueirense
Janeiro de 2016. Mesmo campeão da Copa do Brasil e com boas chegadas e quase nenhuma saída importante, o palmeirense seguia palestrino na desconfiança. Também pelo time não responder. E cair logo depois na Libertadores. Com derrotas inexplicáveis no Paulista, também. Com Marcelo de Oliveira não acertando o time e o jogo que rapidamente Cuca ajeitou. Também pela chegada de um ponta-direita como não se via no Palestra desde Edu Bala. Ponta mesmo. Vai ao fundo, pela beirada. Mas corta por dentro, bate bem com os dois pés, e sabe acompanhar o lateral rival. Moderno e ao mesmo tempo Vintage. Vantagem verde com Róger Guedes. Outro que só os fortes sabiam que jogava no Criciúma. Mas quem ousaria imaginar que jogasse tudo isso já de cara no Palmeiras?
Janeiro de 2016. Se alguém dissesse que o Palmeiras seria líder do Brasileiro jogando tão bem e tão bonito com Moisés, Róger Guedes e… Tchê Tchê?!!?
Cuma?!?!??
E como joga de volante, meia pelo lado, lateral dos dois lados. Polivalente, outro ambidestro em um clube que teve vários ambicanhotos nos últimos anos. Tchê Tchê é o cara que arruma o segundo gol para Dudu. E dá um pé a uma zaga mais robusta com Edu Dracena. E mais rica com Mina que se apresentou.
Nem falo de Gabriel Jesus. Mais dois gols na conta. Mas esse já se sabia antes da estreia. Era só jogar que ele faria tudo isso. Estava na cara.
Mas Moisés, Róger Guedes e Tchê Tchê?
Em 2015, com enorme razão, o palmeirense sentiu demais a ausência do ótimo Gabriel. Hoje, ele não pode ser esquecido. Mas não tem feito a falta profunda do segundo semestre da temporada passada. Gabriel pode mesmo entrar no meio, com Tchê Tchê na lateral, por exemplo.
Hoje, como há anos não acontecia, o Palmeiras tem time. Tem banco. E tem ainda o que melhorar para dar tudo que tem.
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