Portugal 1 X 1 Polônia (5 X 3 pênaltis)

Lewandowski ainda não tinha marcado na Euro. No centésimo segundo abriu o placar. O ajustado e certinho time polonês se aferrou ao 4-4-2 e esperou os tugas liderados por Cristiano. Ele furou bola cara a cara com o goleiro no fim do jogo. Ele sofreu pênalti não marcado de Pazdan. Ele foi perseguido por imbecíl que invadiu o campo. Ele e os outros quatro na força-tarefa ofensiva de Santos se mexeram. Lutaram. 

E empataram o jogo ainda no primeiro tempo. Golaço de canhota de Renato Sanches. Um que vai dar o que torcer pelo Bayern. A bola ainda desviou em Krychowiak, dos melhores da Polônia e da Euro. Ele não merecia. Nem seu time talvez tenha merecido chegar aos pênaltis. Portugal foi melhor. 

Kuba perdeu o tiro decisivo. Rui Patrício defendeu. E fez justiça ao melhor time em campo. Não necessariamente da fase de grupos, ou mesmo na vitória emocionante contra os croatas. 

Talvez o cansaço pese na semifinal. Sobretudo se vier um rival sem prorrogações – ainda que tenha Bélgica ou Gales um dia a menos de descanso. Mas que não se menospreze Portugal. Se ainda não soube vencer em 90 minutos em cinco jogos, não perdeu. Ganhou no fim da Croácia. Ganhou por um chute de pênalti da Polônia. E tem conquistado mais do que se imaginava. Chegando em mais semifinais do que muitos. 

Está faltando algo. Talvez seja Cristiano. Mas não Portugal.