Meninos do Morumbi. São Paulo 2 X 0 Ponte Preta

O Fluminense jogava em casa e muito melhor que o São Paulo no BR-16. Perdeu de virada por 2 a 1 na segunda. 

A Ponte tem jogado melhor e mais coordenado que o São Paulo.  Mas logo de cara um pênalti desnecessário para o Tricolor. Cueva bateu e Aranha quase pegou. A Ponte foi para cima. Equilibrou. E só não empatou em gol cagado (não há outra expressão, perdão), que a sorte virou. Ou voltou a ser tricolor. 
Denis socou de modo bizarro escanteio no  primeiro pau. A bola foi pra trás e Caio e Lyanco se afobaram. O zagueiro da seleção cabeceou na trave a bola que voltou para Denis. 

Na segunda etapa, Pottker teve o gol do empate na cara do goleiro tricolor. Mas a ótima saída de Denis diminuiu o ângulo. A torcida que levou quase 50 mil ao Morumbi fez a parte dela. 

E os meninos fizeram o segundo gol. David Neres aproveitou o rebote de belo lance e ampliou. Chávez entrou no lugar de Pedro e perdeu mais uma das tantas chances que ele não marca. Wesley se virou bem na lateral. O São Paulo marcou bonito ao voltar a privilegiar a base. De onde saiu Wellington, que chorou no final do jogo da vitória justa.  De onde vieram cinco dos titulares. De onde pode vir mais gente para garantir a permanência na A. Mas ainda longe de garantir o lugar são-paulino na história: na disputa de título. 

Valeu por mais uma vitória. Valeu por mais um resultado que afasta fantasmas. Valeu demais pela braçadeira que Rodrigo Caio colocou em Wellington. Valeu por apostar em jovens como David Neres. E vai valer ainda mais história quando se respeitar e resgatar ídolos como Dario Pereyra, homenageado no gramado por Lugano pelos 60 anos de vida, e dez inesquecíveis como ídolo são-paulino.