Um 7-1 para o futebol brasileiro
Para ser candidato à presidência da CBF você precisa ter o voto inicial de oito presidentes de federações estaduais e de cinco clubes. Oito cartolas que recebem mensalinhos da cúpula da entidade.
Isso já era assim.
Com o direito agora ao voto dos 20 clubes da Série B, somados aos 20 da Série A, seriam 40 clubes que poderiam eleger quem quisessem contra os 27 capitães hereditários das federações estaduais.
Mas tem mais!
No dia em que o Brasil jogou contra o Uruguai partida de Copa, o Marco Polo que não viaja deu peso três aos votos dos 27 coronéis Nunes do país. As federações agora têm 81 votos "qualificados". Os clubes da A têm peso dois. Logo são 40 votos. Os da B têm peso um. Somam 20. Total de 60 pros clubes. Contra 27 x 3 = 81 votos das federações.
É mais fácil encontrar o presidente da CBF no free-shop que um novo presidente que os clubes queiram.
Até porque os clubes não foram avisados da reunião. Não sabiam das mudanças. E nem se importaram muito com elas.
Não é 7 a 1 para a Alemanha.
É um 7-1 para o futebol brasileiro.
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