Do Braz ao Pacaembu. Santos 1 x 0 Ponte Preta. 4 x 5 nos pênaltis.
O Santos é raro em muitos sentidos. Tem duas sedes. Santos e São Paulo. É o único gigante mundial que vem de uma cidade que nem capital da província é. Por isso precisa invadir a comarca. Fazer dele o que é de outros. Como fez o estádio municipal paulistano ser mais santista que o Santos.
Ambiente que ajudou a segurar uma Ponte Preta bem armada e ousada. Com Clayson e Lucca abertos para criar para Pottker e começando melhor no Pacaembu. Até Ricardo Oliveira e Lucas Lima assumirem a bronca e criarem boas chances com menos de 10 minutos. Até os zagueiros (reservas) Lucas Veríssimo e David Braz armarem o lance para o golaço do último, num voleio de Bebeto de Braz.
Mas a Ponte não é parada fácil. O Santos foi melhor até o final. A Macaca se segurou mesmo perdendo a vontade de Nino Paraíba. Sofreu com bola na trave e com as chances criadas pelo Santos que mereceu vencer a volta como a Ponte merecia até melhor sorte na ida.
No frigir das bolas, vitórias justas de uma Ponte ajustada em casa e de um Santos estranhamente desajustado. Dos 12 grandes brasileiros é quem tem entregado menos jogo. A ausência prolongada de Renato, Ricardo Oliveira e Lucas Lima explica parte da queda durante o SP-17. Mas não justifica tanta oscilação.
Só que não havia adversário mais complicado para os grandes que a Ponte. O Santos levou azar ao encará-lá nas quartas. Mais azar com a mudança de regulamento. Fosse como era até 2016, um jogo único bastaria. Em casa.
Não bastou. E por essas maldades típicas do futebol, o herói dos 90 minutos foi o vilão dos pênaltis. David Braz mandou o pênalti que Aranha mandou muito bem. Defendeu sem largar a bola do jogo contra o ex-clube e leva a Ponte a enfrentar o melhor time do SP-17.
Aquele que ainda não conseguiu vencê-la no Allianz Parque. Aquele que perdeu duas e empatou duas das últimas quatro partidas desde 2016.
Respeitem essa Ponte. E também Dorival Júnior. O Santos decepcionou. Ele, também. Mas não é hora de trocar o comando. É hora de se tocar na Vila.
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