Rodrigo Caio fez só o que só ele fez.
Os mais do que justos e dignos aplausos para a atitude de Rodrigo Caio, que assumiu um lance que cancelou o cartão amarelo que o rival Jô injustamente recebera do árbitro, merecem todos os elogios do mundo do futebol e do nosso mundinho infeliz.
Mas é uma lástima que ele, que disse ainda mais corretamente que só "fez o que tinha de fazer" ao avisar o árbitro, seja caso raro – para não dizer único. Fazer o que é certo virou exceção. Obrigação é virtude. Atitude digna virou notícia quando deveria ser o norte, o mote, e, se bobear, vira ameaça de morte para o torcedor que grita "time sem vergonha" quando a equipe perde, que grita "bicha" para goleiro rival, que se bobear vai cobrar pela atitude correta do próprio jogador, e vai aplaudir quando atleta do seu time cava expulsão absurda do adversário.
Sem clubismo ou fulanismo. Mas foi linda a atitude de Rodrigo Caio. E feio imaginar que seja manchete o que deveria ser praxe.
Por mais atitudes como a dele. Que sirvam de exemplo. E que num futuro distante é utópico sejam apenas manchetes as atitudes contrárias, as milongas e mumunhas que podem ganhar pontos na terra, mas jogando a ética e moral do esporte a sete palmos.
PS: Estou agora em Madri. Vou tentar ver o show da Ponte e a grande vitória corintiana para falar mais. Mais tarde volto. Até porque aqui são cinco horas a mais.
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