A Macaca é enorme. Palmeiras 1 x 0 Ponte Preta.
Há um século e um dia, o Palestra Italia jogou pela primeira vez no Parque Antárctica que só seria dele em três anos. 5 a 1 contra o Internacional paulistano. O placar que 100 anos e um dia depois daria a classificação que a Macaca soube administrar em sua primeira derrota no Allianz Parque. Mas com o sabor da goleada que poderia ter sido maior em Campinas e definiu a passagem com imenso brilho da Ponte que, até agora, eliminou o campeão e o vice do BR-16.
A arbitragem, como no Moises Lucarelli, deixou de marcar um pênalti claro para o mandante (sobre Dudu, quando estava 1 a 0). E poderia ter marcado outro no primeiro tempo, sobre Jean. Mas o Palmeiras, pelo investimento, e pela péssima atuação em Campinas, não pode reclamar. Só repensar.
Mesmo criando 15 chances contra uma Ponte bem armada, mesmo atuando bem, o Palmeiras decepcionou. Se não na primeira vez em que enfim ganhou da Macaca em casa, certamente por tudo que se esperava. E foi investido.
Eduardo inventou Felipe Melo na lateral-esquerda, Tchê Tchê como único volante, Egidio aberto pela esquerda no 4-1-4-1 avançado, e Róger Guedes entrando por todos os lados. FM começou dando pancada sem responsabilidade e foi amarelado. Mas depois reinou. Ganhou todas as bolas que Tchê Tchê perderia, Borja não acharia, e o time, mesmo bem, não se superou.
Eduardo terminou o bom jogo com Willian na frente, uma inédita e inusitada linha com Michel Bastos, Róger Guedes, Dudu e Keno, Guerra como único volante, e Felipe Melo na lateral. Achou assim um gol lotérico – mas que fez jus ao melhor time em campo. Mas não em 180 minutos.
A Ponte foi grande. E tem condição de ser ainda maior. O Palmeiras mereceu os aplausos finais e o abraço da torcida durante a semana. E merece a cobrança do tamanho da expectativa. Como Eduardo precisa ser cobrado pelo desempenho instável da equipe.
Veja AQUI a análise de GUSTAVO ROMAN
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