Virada pela esquerda. México 2 x 1 Nova Zelândia.
ESCREVE GUSTAVO ROMAN
Na teoria, um jogo fácil para o México. Osório, de não tão boas lembranças para o torcedor do São Paulo, resolveu mexer no time. Fez oito alterações em relação ao empate diante de Portugal. E não foi só isso. Alterou também o esquema tático. Escalou sua equipe num 3-4-3. Com dois velocistas pelos lados do campo (Damm e Aquino) e um centroavante fixo (Peralta). A Nova Zelândia manteve o seu 5-3-2 de muita bola longa, correria, marcação e contato físico. E de quase nenhuma técnica.
Só que no primeiro tempo o México não entrou em campo. Abusou do passe longo. Tentou muitos chuveirinhos. Entrou no jogo neozelandês. Não teve nenhuma oportunidade de abrir o placar. Ao contrário da Seleção da Oceania que sentiu-se extremamente confortável com esse estilo de jogo. E que marcou em uma das duas chances que teve, com o artilheiro Wood.
Osório deve ter dado uma bronca colossal no intervalo. Os mexicanos voltaram com outra postura. Atacaram. Usaram a técnica e passaram a levar vantagem sobre os jogadores de cintura dura. E chegaram à virada pelo lado esquerdo. Aquino, o grande destaque individual da partida, levava a loucura Ingham. Foram dele as duas jogadas para os gols tricolores. O primeiro de Jiménez. E o segundo de Peralta.
Ainda houve tempo para que o fim do jogo pegasse fogo. Tanto em termos de oportunidades, com o México desperdiçando alguns contra-ataques com superioridade numérica, como na pancadaria. A quase briga generalizada manchou uma partida que, se não foi brilhante tecnicamente, ao menos foi bastante movimentada.
Os neozelandeses estão eliminados. Normal. Era o que se esperava mesmo deles. Enquanto isso, o México ganha uma sobrevida. Mesmo fazendo de tudo para se complicar, ganhou. E pode até empatar na última rodada diante da Rússia para avançar às semifinais. Uma vantagem considerável. Ainda mais se levando em conta a dificuldade dos donos da casa para propor o jogo.
ESCREVEU GUSTAVO ROMAN
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