Árbitro de vídeo ajuda o futebol. Mas não é infalível.
O lance de gol bem anulado e o gol bem validado de França 0 x 2 Espanha, em março de 2017
No vídeo acima você vai ver o VAR (o árbitro de vídeo) anulando um lance que daria em gol do francês Griezmann. E, na sequência, o gol que acabou concedido pela tecnologia que corrigiu o erro de centímetros – mas erro – do assistente que seria o segundo gol espanhol.
Decisões rápidas e respeitadas. Tudo aquilo que se quer. Talvez menos em algumas (muitas?) mesas de discussões quadradas. Retrógradas.
Mas não é tudo que se pode redefinir com o uso da tecnologia. Lances de bola na mão e mão na bola ainda são subjetivos. Têm de ser. Mesmo se o VAR observar um toque, será necessário interpretá-lo. A não ser que ela corrija uma mão na bola que não foi nem mão, o jogo deve seguir como a polêmica.
Também o impedimento não é só observação de posição. É influência. É a aplicação subjetiva da regra. Do ato de participar. De atrapalhar o rival. De usufruir de posição irregular. Também é interpretação em alguns casos. É o caos mesmo com árbitro de vídeo.
Respeitar esse novo momento é essencial. Para o mais breve possível usar sim a tecnologia. Mas não para tudo. E não para parar tudo.
O bom senso deve imperar. A comunicação entre árbitro central e o de vídeo deve ser constante, rápida, porém precisa. Segura. O de campo deve ter noção e maturidade para pedir ajuda sempre que possível. O olho tecnológico deve ajudar sempre que necessário.
Questão de ajuste. E de muita paciência para todas as partes. Ainda vamos errar muito. Mas será mais errado se seguirmos de costas para os avanços.
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