Eficiência alvinegra. Botafogo 3 x 1 Vasco.
ESCREVE GUSTAVO ROMAN
O Botafogo chega ao meio da temporada ainda vivo em todas as competições que disputa. Teve que abrir mão do estadual por conta das fases preliminares da Libertadores. E apesar de algumas claras limitações e da falta de um elenco maior, com mais opções, segue extremamente eficiente.
No clássico de ontem, aproveitou bem demais a presença de Nenê como homem aberto pela esquerda no 4-2-3-1 do Vasco. O veterano craque cria um paradoxo para a equipe de Milton Mendes. Logicamente, ele cria na parte ofensiva, fazendo com que Douglas e Luís Fabiano não fiquem sobrecarregados. Entretanto, não tem pernas pra fazer a recomposição defensiva. Deixando o lateral Henrique muitas vezes com dois jogadores para marcar.
Por este setor o Botafogo ganhou o clássico. Arnaldo, Bruno Silva e Lindoso criaram superioridade numérica e inúmeros problemas para o Vasco. Ali, nasceram os gols Alvinegros. Na etapa final, Mendes tentou corrigir esse problema. Colocou o jovem Paulo Vítor na esquerda. Passou Nenê para o lado direito. Jair Ventura respondeu invertendo o lado forte de seu time. Juntou Matheus Fernandes, João Paulo e Pimpão. E seguiu levando vantagem. Ainda que o terceiro gol tenha novamente saído pelo lado direito. O lado forte do Botafogo por natureza. Depois, foi só gastar o tempo. Ainda que sofrendo o tento de honra. E levando alguns sustos além do previsto.
O mais curioso e peculiar é que o time teve menos a bola nos pés. Finalizou menos. Criou menos. E mesmo assim venceu o jogo e volta a encostar no G-4. Uma eficiência fora do comum. Que faz o torcedor sonhar com algo ainda melhor do que no ano passado. E que é razão mais do que suficiente para fazer com que as arquibancadas do Nilton Santos estejam sempre cheias.
ESCREVEU GUSTAVO ROMAN
Veja a análise de Gustavo Roman
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