Dez minutos brilhantes. Grêmio 4 x 0 Atlético Paranaense.
ESCREVE GUSTAVO ROMAN
Até os 21 minutos do primeiro tempo, o Grêmio era melhor. Tinha mais a bola. Perdera duas boas chances de abrir o marcador. Mas nada que indicasse o que viria a seguir. Foram 10 minutos sensacionais. Dignos de nota 10. De aplausos de pé. Quando Lucas Barrios marcou e tirou o zero do placar, o Atlético se perdeu. Pareceu entrar em transe. E contra um time como o Tricolor isso é fatal.
Taticamente, os dois treinadores mandaram à campo suas equipes no 4-4-2. Com muito mais talento e fluência do lado gaúcho. Ramiro trocava de posição com Pedro Rocha. Luan achava espaços onde parecia não haver nada. Barrios, cada vez melhor, era o cara do toque final, o matador. Pelo que produziu na segunda metade do período o três a zero ficou até barato.
Na volta do intervalo Eduardo Batista sacou Matheus Rossetto e pôs a experiência de Luchi González em campo. Procurou povoar um pouco mais a meia cancha. O Grêmio seguia sendo superior. Mas já parecia satisfeito com a ótima vantagem conseguida. Já não ameaçava tanto o gole bem defendido por Weverton. Contudo, aos 19 minutos, Nikão, que já dera sinais de que acabaria expulso, levou o segundo amarelo e deixou o Furacão com um a menos. Aí, não teve jeito. Renato pôs sangue novo e velocidade em suas alterações. Fernandinho entrou muito bem. Everton, autor do quarto tento, também.
Deu a lógica. No momento, o Tricolor vai mostrando as razões de ser um dos grandes favoritos a conquistar todas as competições que disputar. Pelos talentos que tem. Pela intensidade com que joga. Já o Furacão ainda busca uma identidade com Eduardo Batista. Não é fraco como a goleada pode levar muitos a pensar. Mas no momento, em condições normais de temperatura e pressão não pode competir com o Grêmio. Ainda mais se desligando da partida por 10 minutos como fez na etapa inicial.
ESCREVEU GUSTAVO ROMAN
Veja a análise de Gustavo Roman
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