Festival de gols, não de futebol. Palmeiras 4 x 2 Vitória.
A boa notícia para o palmeirense. Ganhou bem de um dos piores times do BR-17. A má – e a real. Mesmo marcando 4 gols (muito) em 8 chances (ótimo aproveitamento para pouco desempenho), segue jogando pouco.
Fosse o Palmeiras o Palmeiras, as manchetes seriam aquelas históricas do time mesmo em grande fase: "Palmeiras joga mal e só ganha nos pênaltis a Libertadores". Há uma incerta má vontade com o clube desde 1914. Como há cobrança excessiva do palestrino desde então. Ainda mais com tanto investimento em um elenco campeão brasileiro.
Mas o time segue jogando pouco. Começou de novo bem no Allianz Parque cheio e sem chiar. Com 16 segundos poderia ter aberto com Guerra o placar que Uillian Correa, em lindo tiro de longe, aos 9, abriu para o Vitória, na única oportunidade baiana no primeiro tempo.
No mais se viu um Palmeiras dando espaços atrás pouco aproveitados pelo Vitória. Sem ritmo, Felipe Melo dificultou os lances mais simples. Os verdes seguiram se aproximando pouco para triangulações e linhas de passes. Ou abusavam do individualismo ou não tinham com quem jogar.
Pressionados, também se eximiam de dar opções ou mesmo concluir os lances. Ainda assim o Palmeiras ganhou um pênalti em lance normal em Mina. Não houve nada. Pênalti marcável foi em Minas no colombiano. Róger Guedes empatou aos 36 e Dudu, em rara boa jogada de Guerra, desempatou, aos 45.
Com o devido respeito, já denotando indevido despeito, tecnicamente o jogo lembrava o Desafio ao Galo dos ensolarados domingos de manhã. Como foi o lance em que Dudu saiu com bola e tudo pela linha lateral, aos 43. Ambiente estranho. Time esquisito.
Na segunda etapa, Willian perdeu um gol fácil. Fase. Como o mau árbitro deixou de marcar aos 13 pênalti claro e desnecessário de Egídio em Patric, que o lateral baiano não "quis" sofrer. Seguiu no lance é o juiz deixou pra lá. Fase?
Como a zaga baiana deixou Dudu na raça ganhar um lance que daria no gol de Mayke, aos 25, depois de blitz e bola na trave do Vitória, e com a essencial entrada de Michel Bastos no lugar de Guerra.
Aos 31, Dudu aproveitou outro lance de MB e fez um 4 a 1 largo demais para o que foi o jogo. Resultado mais próximo da realidade com o segundo gol baiano, de David, em um lance bem trabalhado de um festival de gols que necessariamente não significa um espetáculo de futebol.
Algo que o Palmeiras segue muito distante de apresentar para una torcida que tem sido um espetáculo de presença. E mesmo de paciência. Cuca tem toda razão em pedir ao menos uma semana de treinos para o time se ajustar como ainda não jogou em 2017.
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