Na base do abafa. Flamengo 2 x 1 Coritiba.
ESCREVE GUSTAVO ROMAN
Valeu pelos três pontos. Com certeza, o torcedor que foi a Ilha do Urubu ou assistiu a partida pela televisão não gostou da performance da equipe. Escalada num 4-4-2 pelo pressionado Zé Ricardo, o Flamengo contou com Rômulo e Arão centralizados. Berrío na direita. Geuvânio na esquerda. Everton Ribeiro com liberdade para armar o time e encostar em Guerrero no comando do ataque.
O primeiro gol, marcado por Berrío logo aos sete minutos de jogo deu a impressão que seria fácil. Não foi. O time carioca deu a bola para o Coritiba. Passou a atuar de forma mais reativa. Se fechou atrás e buscou explorar os contragolpes. Não sofreu na defesa como vinha acontecendo nas últimas rodadas. E ainda criou pelo duas boas oportunidades de ampliar a vantagem.
O Coxa voltou com Neto Berola na vaga de Alan Santos. E empatou com menos de um minuto. Tomas Bastos deu ótimo passe nas costas dos pesados zagueiros Rubro-Negros. Henrique Almeida aproveitou-se da lentidão da zaga e marcou. É o quarto gol seguido que leva o Fla da mesma fora.
Mais organizada, a equipe paranaense foi melhor coletivamente. Incomodou com a velocidade de seus atacantes. Zé Ricardo mostrou uma certa dose de desespero. Começou a empilhar jogadores de meio para frente. Vinícius Júnior, Felipe Vizeu e Lucas Paquetá entraram nos lugares de Berrío, Geuvânio e Rômulo.
O time ia a frente de qualquer forma. Cruzava inúmeras bolas sobre a área. Numa delas, Juan mandou uma cabeçada no travessão de Wilson. Mas dava espaços perigosos ao adversário. Estivesse o Coritiba numa melhor fase ou se contasse com atletas mais qualificados a coisa poderia ter ficado feia. De tanto insistir, Vinícius Júnior, que até então errara tudo, sofreu pênalti bobo de Márcio já nos acréscimos. Everton Ribeiro cobrou com categoria e deu a vitória aos donos da casa.
O Flamengo venceu porque tem um time melhor individualmente. E também porque apesar de todas as dificuldades nunca desistiu. Mesmo que só cruzando bolas. O coletivo ainda é muito pobre. E quando isso acontece, só mesmo o talento individual pode salvar. Porém, é preciso jogar muito mais. E logo.
ESCREVEU GUSTAVO ROMAN
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