Cabeça erguida. Cruzeiro 1 x 1 Palmeiras.
Estava difícil. Muito difícil. Depois de um alucinante 3 a 3 na ida, no Allianz Parque, o clássico palestrino estava uma pasmaceira sem chances e grande futebol até o tiro do sempre irrequieto Keno vencer Fábio, depois do desvio em Lucas Romero, em bola parada quase sempre dos rivais do Cruzeiro. Seja a primeira, a segunda ou a última. 1 a 0 Palmeiras, aos 26 finais.
O gol caiu do céu para o campeão brasileiro carente demais de Moisés, também de Willian (artilheiro inusitado da temporada alviverde), e de melhor futebol de quase todo o rico elenco. Ou apenas caro elenco. E também das melhores escolhas de Cuca. Tudo que normalmente mexia e dava certo demais em 2016, desta vez, não tem sido feliz.
Sacou Dudu da formação mais ofensiva em busca do empate e e recolocou Tchê Tchê, um que deixou o futebol na lesão que teve no começo da temporada. A alteração tinha sua lógica. Mas a fase do volante é tão ruim que acabaria sendo tão perigoso ou improdutivo apostar nele. Como era de se esperar que o contragolpe que poderia ter decidido a parada para o Palmeiras deu eu nada por Egídio desperdiçar lance de modo bisonho. Um cara como Dudu seria melhor para segurar a bola e puxar contragolpe. Algo que Borja não tem conseguido. Ou seria bom apenas para evitar o jogo aéreo que acabaria sendo fatal.
O Cruzeiro demorou a buscar o ataque. Enervou-se junto com o estádio que calou fundo com o gol de Keno. Nem a boa entrada de Arrascaeta que tanta falta fez em dois meses instáveis do Cruzeiro parecia dar o jeito necessário até Henrique acreditar e a bela cabeçada do ótimo Diogo Barbosa, largado pelos zagueiros palmeirenses e pelos homens do meio, superar Jailson. O goleiro verde ainda tocou, mas não tinha como salvar. Como ele evitaria depois a virada celeste em sensacional arrancada de Arrascaeta. De uma Raposa que seguiu buscando o gol e a virada que nem necessárias seriam. A classificação já estava garantida. E para o time que foi mais confiável em 180 minutos. Menos instável do que tem sido no Brasileiro.
Dois grandes falíveis como qualquer equipe. Ainda mais as brasileiras dos últimos anos. Mas, desta vez, como não vinha acontecendo em eliminações recentes, o Cruzeiro conseguiu se reerguer e buscar aquilo que o Palmeiras não encontra em 2017.
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