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Blog do Mauro Beting

Fraco Verdão, #forçaChape. Palmeiras 0 x 2 Chapecoense.

Mauro Beting

20/08/2017 21h05

Ano passado, escrevi aqui na sexta-feira, foi o jogo inesquecível por tudo. Antes de a bola rolar no domingo chuvoso e frio paulistano, o elenco da Chapecoense se abraçou antes de ir ao vestiário. Com a aproximação e emoção que o Palmeiras, mais uma vez, pouco mostrou nos primeiros 45 minutos. E mostraria ainda menos nos finais. Quando, por castigo supremo, ainda levou o segundo gol, de Túlio de Melo, em passe do ex-palmeirense Wellington Paulista, aos 49 finais.

Vaias no intervalo no Allianz Parque. A Chapecoense começava a ser dominada pelo Palmeiras que parecia se acertar quando uma falta longa bem cobrada por Reinaldo caiu no pé de Fabricio Bruno, livre pela falha de Luan. Eram 38 minutos. E o que parecia dar jogo com a dinâmica de Moisés e Guerra se aproximando no 4-1-4-1 proposto sem a bola (4-2-1-3 com ela) se desmontou. A pilha por mais uma falha em bola parada fez a bola e cabeça palmeirense ficarem travadas até o intervalo com vaias no Allianz Parque esvaziado e murcho como o time. E que ainda ficaria pior.

Eutrópio montou a Chape para se fechar em um 4-2-3-1, espetando Penilla pela esquerda, e bolas longas para Túlio de Melo. A bola longa parada funcionou no primeiro tempo. E, no final, ainda deu no segundo gol. Placar talvez largo demais pelo que foi o jogo. Mas tocante pela recuperação da desgastada Chape, que chegou na quinta, e jogou com inteligência. Tudo aquilo que o Palmeiras não se acertou mais uma vez.

Cuca mexeu no intervalo. Passou a um 4-3-3. E só teve um lance com Keno em falha de Apodi, aos 8. No final, no bumba-meu-porco, chegou três vezes em um 4-4-2, com Guerra e Keno nas pontas, Borja e Deyverson no comando do ataque desgovernado como o Palmeiras.

Pouco. Quase nada para um time perdido.

Sobre o Autor

Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério

Sobre o Blog

O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.

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