Nunca se viu tanto jogo ruim no Brasil que joga um bolão
A Seleção não tinha bons desempenhos em um grande espaço de tempo desde 2005, com Parreira. Para não dizer que não só os resultados mas também o futebol do Brasil de Tite impressiona pela constância e consistência como não se via desde a primeira Era Telê, de grandes partidas do Mundialito no Uruguai em 1981 até a Copa-82.
Desde que Charles Miller chegou ao Brasil com as pelotas inglesas são se via tamanho futebolixo nos campos nacionais. Mesmo com a fabulosa campanha do turno do Corinthians, o returno alvinegro é fraco. Queda de produção técnica que só não se pode dizer que seja preocupante – para o corintiano – porque o Timão tem vezes que perde o jogo e parece que ainda assim abre três pontos sobre os rivais. Todos eles jogam mal.
O Grêmio ainda se justifica. Tem Libertadores. Mas já jogou melhor. O Santos não se explica. Joga mal o ano todo. E segue bem – na tabela. Palmeiras, Flamengo e mesmo o Cruzeiro pentacampeão da Copa do Brasil seguem a mesma toada de toalha jogada sem chance e sem bola condizentes aos elencos que têm. Sobretudo os decepcionantes Palmeiras e Flamengo. Para não citar o Galo.
Nunca vi tantos jogos ruins. Jogadores que não são ruins jogando pouco. Tantas discussões vazias a respeito. Tantos treinadores ameaçados por nada ou pelo nada que seus times jogam.
Só não é mais preocupante porque a Seleção de brasileiros que brilham lá fora é ótima.
Mas também só reforça os olhos que não veem o próprio lar e nossas cores. Só conseguem ver o belo distante. Como um sonho que não tem berço. Só a fase adulta.
Pulamos etapas perigosas. Não criamos base. A casa cai.
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