Ainda favorito. Bahia 2 x 0 Corinthians.
Um dos tantos méritos corintianos em um 2017 de sonho é jamais ter delirado. Direção, comissão técnica e elenco sempre souberam as limitações de todos em quantidade e qualidade. Seguem com resultados muito além delas. E devem ser justamente premiados por tudo aquilo que não foi premeditado.
A modéstia é virtude nesse Corinthians. A humildade que é dever nem sempre observado na humanidade precisa nortear o time que está perdendo pontos, jogos e o crédito devidamente acumulado no primeiro turno espetacular. Ainda a diferença é absurda para a turma que parece lutar mais para não cair do que para ser o que o Corinthians ainda tem tudo para ser. Mas já teve muito mais. Já jogou muito mais.
O Bahia mereceu vencer como já merecia ganhar do Palmeiras, no Pacaembu. Contou com falha de Fagner para fazer 1 a 0 e com aposta arriscada de Cássio no segundo gol. Carpegiani em pouco tempo parece ter dado um jeito no time que já virou a tabela para cima. Por ora.
No caso corintiano, ainda tudo é favorável. Tranquilo. Também pela simplicidade do time. Aquela que o próprio Fagner, de Seleção, disse que esqueceu no lance do primeiro gol. Aquela que ele também esqueceu ao dizer que o Corinthians estava de "parabéns" pela partida em Salvador. Não esteve. E esse não é só problema dessa análise. É de há muito tempo de equipes que jogam pouco e dão parabéns por nada. Essa condescendência de atletas e treinadores é tão perigosa ao futebol quanto muitos jogos horríveis que eventualmente possam ser incensados.
Um provável grande campeão pode e deve ter quedas de produção como a atual fase. É normal. Pelo elenco que tem, e pelo futebol que se joga no Brasil, o normal seria essa pontuação já "anormal" com um desempenho errático e irregular. Não tem crise e nem é preciso uma revolução tática para corrigir queda técnica. Mas o pior mesmo é achar que só isso basta.
Não pode.
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