Não pintou o 7. Grêmio 0 x 1 Real Madrid (hexa mundial)
Sete minutos do segundo tempo na decisão mundial. Falta sofrida pelo maior camisa 7 do mundo. Um dos maiores da história do futebol do planeta onde já foi cinco vezes o melhor.
Ele bate com o efeito e a potência de costume. A bola passa entre o 18 Barrios e o 7 Luan depois da falta cometida pelo 25 Jailson. Marcelo Grohe não consegue fazer o que fez em Guaiaquil, na decisão na Arena contra o Lanús, pelo menos mais três vezes das 11 chances merengues em 20 finalizações contra apenas uma gaúcha (uma bela cobrança de longe de Edilson).
Era a sétima oportunidade de gol madridista. Não teve para Grohe com o buraco aberto na barreira. 1 a 0 Madrid.
O sétimo gol mundialista de CR7. O maior artilheiro da versão Fifa do torneio.
Pintou ali o merecido e esperado hexa do Real Madrid depois dos sustos do jogo absurdo contra o Al Jazira de Romarinho.
Enquanto não pintou o 7 que bordou a terceira conquista tricolor da América. Tudo que Luan foi determinante na reconquista da América, deixou de ser nos Emirados Árabes. Não porque engolido por Casemiro ou cercado pelo MVP Modric. Mas por tudo que Luan tentou e deu errado. Diferente do cada vez melhor Isco, que flutua por dentro, abre pela esquerda, inverte com Cristiano, inventa com todos, e flutua valendo o 21 do Real três vezes o que não jogou o excelente 7 gremista.
Ausência tão sentida como foi Arthur mais uma vez fora por lesão. Sem o motorzinho turbinado e o pé pensante tricolor, Jailson e Michel apenas marcaram. Luan nem isso. Fernandinho fechava como quinto na zaga com Carvajal bem espetado. Ramiro ajudava atrás. Mas não deu um pé a Barrios que só apareceu quando a bola passou entre ele e Luan.
Então o Grêmio tentou jogar depois do gol. Everton para dar amplitude. E não deu. Jael para emular tantas conquistas inacreditáveis tricolores. E Maicon entrando tarde. Mas dando o mote da falta de tesão, pegada e até o bumba-meu-tricolor. Posse de bola, jogo apoiado, troca de passes e posições. Mais nada. Nem um imenso Geromel lá no ataque. Um cruzamento qualquer. Nada. Só estéril posse em mono. Monótona. Inodora. Insípida. Nada inspirada. Sem aspiração.
Um Grêmio aceitando os fatos.
E quando o Grêmio se fez assim?
O Grêmio é o do 7 Renato. Desse mito e monstro tricolor.
Não deu para ganhar de Cristiano. E não dá mesmo.
Foi de pouco. Mas falta muito. Ainda mais quando não se quis arriscar quando só sobrava acreditar.
Não há como criticar. Claro que não.
Mas havia como ser mais Grêmio no final.
Campeão contra o maior campeão continental e mundial foi impossível.
Mas havia como ter sido mais Grêmio. Era possível.
Veja a análise do jogo de Gustavo Roman
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