San Martin! Vasco classificado na Libertadores
José de San Martín nasceu na Argentina, estudou na Espanha, e foi o primeiro presidente do Peru que libertou dos espanhóis. Ainda foi força-tarefa na independência do Chile e da Argentina.
San Martín é um dos Libertadores da América. Inspiração do nome do torneio que já foi do Vasco há 20 anos. Vasco que não tem sido vascaíno nos últimos dez.
San Martin Silva foi o homem do Vasco em Sucre, onde o Jorge Wilstermann de Cochabamba mandou o jogo de volta. E já mandava no placar inacreditável e nos pesadelos vascaínos com 16 minutos. Fez 3 a 0 como se o rival não fosse o Vasco. Perdendo todas de cabeça e perdendo toda a cabeça e o corpo esvaziado sem ar e ideias.
E continuou não sendo na segunda etapa. Mesmo um pouco menos pior, levou o quarto gol que levava o duelo aos improváveis, impensáveis e infelizes pênaltis.
Não fosse Alex Silva desperdiçar no final do tempo uma bola que seria lembrada por todos os tempos pelos não-vascaínos, tudo teria caído como as águas que na noite castigavam o Rio tanto quanto os últimos desgovernantes em todas as esferas.
Parecia que o Vasco não sabia mais o que era bola. O que era Vasco na altitude, ao nível do mar, abaixo do nível do Vasco na última década.
Parecia que as tormentas viriam ao cabo dos tiros livres e perdidos como bala da marca penal. Mas o general da nau que soçobrava sem deixar nada que sobrasse na Colina fez a histórica atuação em Sucre. Pegou o primeiro dos pênaltis dos aviadores bolivianos. Defendeu o segundo numa terra sem oceano. E singrou os mares de retorno ao Rio sangrando corações defendendo a terceira cobrança. A da classificação.
A do alívio mais que da alegria.
Precisa sofrer assim, Vasco?
Se serve de consolo, o elenco amadureceu alguns anos em 90 minutos e mais pênaltis na Bolívia. Aprendeu mais uma vez que precisa aprender muito mais.
Mas precisava mesmo sofrer tanto?
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