Inoperância mineira. Fluminense 1 x 0 Cruzeiro
ESCREVE GUSTAVO ROMAN
Pode um time ser superior tecnicamente ao adversário, ter um homem a mais em campo desde os 15 minutos do primeiro tempo e mesmo assim praticamente não criar nada o jogo inteiro? O Cruzeiro provou hoje no Maracanã que a resposta para essa pergunta é sim.
A partida teve uma etapa inicial muito ruim. Com muitos erros de passes, faltas e nenhum lance de perigo. Claro que depois da justa expulsão de Gilberto, que acertou a cabeça de Sassá em um lance que passou do limite, a Raposa teve mais a bola. Porém, sem criatividade e sem profundidade o time não sabia o que fazer com ela além de alçá-la na área, consagrando os zagueiros cariocas.
Mano Menezes tentou tornar o time mais ofensivo. No intervalo, sacou Lucas Silva para a estreia de Deivid. Não funcionou. Logo aos três minutos, da única maneira que poderia ser, o Fluminense fez seu gol. Lance irregular, pois Gum estava um pouco adiantado antes que Pedro completasse de boca. Mais uma vez, um lance para o árbitro de vídeo. Uma pena que insistem em não utilizá-lo.
Desorganizado, o Cruzeiro foi para o ataque. Rafinha e Arrascaeta entraram nos lugares de Lucas Romero e Mancuello. Abel Braga, ao contrário, foi fechando a casinha. Tirou Pedro e Sornoza para as entradas de Douglas e Luan Peres. Ficou a espera de um contra-ataque com a velocidade de Pablo Dyego (que havia entrado antes no lugar de Marcos Júnior) que acabou não acontecendo.
O Tricolor se defendeu com raça e disposição. E só permitiu duas oportunidades ao adversário. Na primeira, a trave e a zaga salvaram. Na segunda, Júlio César salvou de maneira excepcional. O empate não seria justo. Pelo pouco futebol apresentado pelo Cruzeiro, que sofre sua segunda derrota na competição e também respira por aparelhos na Libertadores. E principalmente pela alma, pela raça apresentada pelo Fluminense na tarde de hoje.
ESCREVEU GUSTAVO ROMAN
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