Balanço tático 1ª Rodada: a vitória do 4-2-3-1
Eu era um dos que esperavam mais linhas de 5 zagueiros na Rússia. Começando pela própria seleção da casa, que foi abdicando do esquema e também se deu bem – não necessariamente por isso.
Na prática, só uma seleção veio com o esquema que ela mesmo usou muito bem em 2014: a Costa Rica. A Inglaterra, nos raros ataques da Tunísia, também recuou os alas para uma linha de cinco – como atuou o México no segundo tempo contra os alemães, mas apenas com um homem na frente. Só que os ingleses propuseram – e muito – seu jogo no 3-1-4-2, com bastante volume e intensidade – foi o segundo time que mais chances criou (16), e o que menos concedeu entre os que mais atacaram (apenas o gol besta que levou de pênalti).
O Irã teve alguns momentos em que trocou o 4-1-4-1 pelo 5-4-1 de tanto que foi acusado no primeiro tempo pelo Marrocos (quem usou o mais puro 3-4-3). Mas foi mais um dos seis times que jogaram no esquema do Brasil de Tite.
A Bélgica atacou bastante o fraco Panamá com o também ousado 3-1-3-3, com muita amplitude, movimentação e também profundidade com Lukaku.
No mais, 28 equipes tiveram a linha de quatro na zaga. Cinco no tradicional 4-4-2, outras 5 no 4-3-3 mais ousado (entre elas o México que mais variou o esquema durante a partida com mais chances de gol (17 para os alemães, e 8 para os mexicanos)
O 4-2-3-1 que há mais de 10 anos domina o futebol mundial se mantém como esquema preferencial. Doze das 32 seleções o adotaram. Muitas deles usando o 4-4-2 no momento defensivo.
Apenas quatro equipes que tiveram menos chances de gols que seus rivais venceram seus jogos: México, Dinamarca, Senegal e Irã. Nove que criaram mais saíram vitoriosas.
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