Só Maradona em 1986 apanhou mais do que Neymar em 2018
O símbolo máximo de jogador que não honrou o sobrenome foi o italiano Gentile na Copa-82. Marcador homem a homem em Maradona na vitória da Itália sobre a Argentina por 2 a 1, marcador tatuado em Zico na vitória italiana por 3 a 2 no Sarriá.
Maradona, o caçado pelo lateral italiano, sofreu cinco falta marcadas pelo árbitro. Mais duas deveriam ter sido sancionadas. Uma apenas foi feia.
Zico sofreu quatro faltas de Gentile (uma feia). Mais duas não marcadas.
Maradona, na estreia da Argentina na Copa que ele ganhou pra ela, em 1986, sofreu 12 faltas dos sul-coreanos. Uma delas foi um tapa na cara. Metade delas bem feias.
E a gente só lembra das pancadas do Gentile…
Quem bate, esquece. Quem Neymar, lembra
O bom da perseguição sofrida pelo 10 que não jogou mal, mas pode e deve muito mais como todo o Brasil, é que contra os suíços ele não perdeu a calma. Não esbravejou contra Dzeimaili, não foi cobrar o árbitro pelo antijogo, soube se segurar.
Mérito de Tite que conversou muito com ele – e talvez demais com os cordeirinhos, opa, canarinhos que aceitaram como carneirinhos o erro do VAR e do árbitro no gol de empate da Suíça. Não é pedir mimimi. É imposição natural de jogo. E de Copa.
Mas muito melhor um Neymar que calado apanha do que um craque que responde pela boca e se perde como varias vezes já desfalcou o Brasil por revoltas e revides.
Ainda que justificáveis por ser quem mais apanhou num jogo de Copa desde o inglês Shearer, em 1998. E, pelas minhas contas, Neymar só sofreu menos faltas do que Maradona na estreia de 1986.
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