Brasil favorito numa Copa perigosa como o México

O México (ainda mais de Osório) é time tanto para ganhar de 3 a 0 quanto para perder de 7 a 0. Mas sem essa de equipe ofensiva. Foi amassado pela Alemanha no segundo tempo, ficou no no 5-4-1 um pouco mais à frente que a retranca russa contra a Espanha, e ganhou. Como também venceu a Coreia do Sul com gol irregular e criou menos chances que o oponente. Como apanhou da Suécia jogando e criando muito menos. A única seleção que se classificou jogando menos do que todos os adversários.

Osório tem inegáveis qualidades. Mas não inventou a bola. O México dele tem sido mais consistente e coerente. Ele consegue dar alternativas táticas mantendo a escalação mas mudando o desenho da equipe. Pode castigar o Brasil. Mas não deve. O time de Tite é melhor. Mais preparado e esperto. Mesmo com as lesões.

Recuperado Danilo, Fagner ainda assim merece a titularidade. Até pelo ritmo que tem agora e pela tarefa de encarar o melhor mexicano – Lozano. Na outra banda, Filipe Luís entrou muito bem contra a Sérvia e também pode se virar bem por ali. Jogue Vela mais aberto no 4-3-3 ou provavelmente Layun como externo no 4-2-3-1.

A zaga é solução brasileira. Muito bem protegida por Casemiro e por laterais menos insinuantes. Paulinho voltando a se infiltrar preocupa os ótimos volantes Guardado e Herrera. Já atentos a Coutinho e sua dinâmica essencial na Copa.

Na direita, estivesse apto, o jogo pediria Douglas Costa. Como a fase optaria por Firmino. Mas Gabriel (mais) e e Willian (menos) ainda merecem a chance e a vez de Tite.

Treinador precisa ganhar o grupo para vencer os jogos. Tite também faz muito bem isso. E assim mesmo deverá ganhar bem do México. Mesmo numa Copa de contragolpes e reativa.

(E nem precisei citar Neymar. Por mais necessário que ele seja. E hoje será).