Tapa com luva de goleiro de Fábio. Cruzeiro 1 x 2 Santos (3 x 0 nos pênaltis).
Vou falar algo que não é novo. Já tem 785 vezes com a camisa 1. Nem Raul (que foi melhor, em época incomparável entre goleiros) jogou mais. Nem Dida (que foi mais goleiro) foi mais goleiro do Cruzeiro que ele. Gomes é outro de excelente nível. Talvez até superior. Mas, para o cruzeirense, que é o que de fato importa e é quem mais sabe e pode dizer, o goleiro que defendeu 24 pênaltis pelo clube – e todos os três batidos pelo Santos – é o maior da história.
A capacidade do goleiro de um time quem melhor sabe e sente é o torcedor. Ele é quem arrepia a espinha e congela a barriga quando o adversário bate o tiro de meta. Ele é quem não sofre quando o rival vai bater pênalti.
O cruzeirense não chega a sofrer nas disputas. Só não digo que o celeste tem sanha pelos pênaltis que seria masoquismo. Mas Fábio parece mesmo sádico. Sabe os cantos dos cobradores e não precisa cantar os lados. Espera o momento certo do bote de gato. É fato. Faz defesas difíceis com a facilidade de quem treina. Com a felicidade de quem reina.
Fábio não é só pra pênalti. É mão pra toda obra. É tapa com luva de goleiro nos críticos e de quem não dá bola ao talento e à história que deveria ser muito maior na Seleção.
Fábio é para este século o que Dirceu Lopes foi no passado. Um cara e um craque que merecia vestir mais a amarelinha do Brasil. Ou quase tanto quanto Fábio pode usar a amarelona de Raul no clube.
E não é por Fábio ter estrela – que o Cruzeiro tem todas no peito. É por ter Fábio para defendê-las.
PS: Ah, o jogo: O Cruzeiro segue instável demais pelo time e pelo treinador que tem. Mereceu a classificação mas o cruzeirense não merecia sofrer tanto depois depois de boa atuação com muitos gols perdidos. O Santos venceu a primeira com Cuca mas ficou pelo caminho – o que pode ser ótimo para se recuperar no BR-18 depois de mais de dois meses sem vitórias.
Mas não é do time de Thiago Neves que quero falar e do Cruzeiro de Mano que segue vivo em tudo. Não é do Gabriel que está voltando ao gol como o Santos pode voltar ao bom caminho.
Quero falar do Fábio. O que mais uma vez levou o Cruzeiro.
E, sim, a arbitragem que era boa teve a infelicidade de na escapada de Gabriel terminar o jogo que a regra 18 mandaria seguir. Ou terminar assim que a bola saísse da área do Santos. Ele teve azar e/ou falta de experiência ao não observar a posição de Gabriel ainda faltando poucos segundos do acréscimo concedido.
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