Azul da cor do inferno. Atlético Paranaense 3 x 0 Flamengo.
De azul, o Flamengo amarelou em 20min43s. Não foi só a grama sintética. Não é só o tabu que persiste desde 1974 sem vitórias contra o Furacão em Curitiba. Não foi apenas a extrema felicidade de Santos ao negar o empate em chute a queima-luvas de Vitinho quando estava só um gol atrás. Foi muito mais uma senhora vitória atleticana que poderia ter sido maior não fossem duas bolas na trave de César do que mais uma atuação inexplicável do irreconhecível Flamengo de azul.
Mas uma não elimina a outra. Ambas aconteceram. E tem ocorrido demais com o Flamengo. O Atlético mais vertical de Tiago Nunes tem mais a ver com a qualidade do elenco que o jogo pretendido por Diniz. O Furacão aproveitou duas bolas cruzadas para definir a parada, e mais um lance rápido entre elas para definir o vencedor. Não o placar. Esse o Atlético buscou por mais tempo sem encontrar.
O Flamengo é que não se acha explicação. Não pode ser outra equipe como foi depois da grande classificação na Copa do Brasil só por ter atuado sem três titulares. Não podem desatenções individuais e coletivas serem tão catastróficas. Não pode ter apenas 10 pontos contra 11 do Ceará no pós-Copa. Não pode ter deixado o São Paulo abrir a pontuação que abriu e ainda ser ultrapassado também pelo Inter. Não pode jogar tão pouco como visitante nos últimos anos.
O Flamengo é dos mais intrigantes enigmas do futebol brasileiro dos últimos anos.
PS: Inadmissível o chute de Everton Ribeiro no rosto de Marcinho. Para punição feia como a agressão.
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