Dois anos de Renato, 115 de Grêmio. Atlético Tucumán 0 x 2 Tricolor.
Há dois anos Renato chegou ao Grêmio ao lado de Espinosa. Para não poucos era o resgate de um tempo que não volta mais. Normalmente é a resposta padrão de quem acha que passado é só museu. Os que deixam queimar a história e as reputações.
Renato chegou ganhando mais uma Copa do Brasil em 2016 e uma Libertadores em 2017. E pode ganhar outra se continuar competindo como em Tucumán. O Atlético local foi a campo jogar a partida da vida do clube. E a iniciou como se fosse a última. Chegou três vezes em menos de 20 minutos entre escorregões de Kanneman e bela defesa de Grohe. O Grêmio não se encontrava. Luan não se achava como referência na frente. Centralizado, Ramiro não dava um pé a Cícero e nem a Maicon na contenção e ainda menos na armação. Alisson pela direita e Everton na dele nao tinham espaço.
Mas era só o Atlético Tucuman no jogo da vida dele. Era mais uma decisão tricolor em Libertadores. As coisas foram se ajeitando. O Grêmio fazendo seu jogo. E ele passa sempre por Geromel. E vai sempre procurar a cabeça do maior cabeceador do Brasil – Cícero. Dali para os pés de outro que o Grêmio quis de um grande que não deu a atenção devida – o ex-cruzeirense Alisson. Novo talismã que chapou e começou a fechar o caixão argentino.
Já estava tudo bem encaminhado quando, no final do primeiro tempo, Gervasio Núñez pisou nas costas do caído Alisson e o árbitro não viu. Mas o VAR, sim. O amarelo que era pouco virou o vermelho justo. E foi então só administrar o segundo tempo e sair para o abraço no gol que Alisson deu a Everton. Presente igual ao do Grêmio ao seu torcedor na Argentina.
Tudo que foi sofrido além da conta e da tampa contra o tetra Estudiantes virou um passeio. O Grêmio volta ao Brasil praticamente classificado. E volta os olhos para a América com aquela mesma sanha que faz parecer sina.
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