Uma VARguenza na Bombonera. Boca Juniors 2 x 0 Cruzeiro.
Já vi árbitro de sobrenome Aquino errar horroroso na Bombonera, em 2001. Mas não tinha VAR. Já vi Amarilla meter a mão em outro brasileiro no Pacaembu, em 2013. E também não tinha árbitro de vídeo com telhado de vidro.
Mas outro Aquino errar assim no mesmo estádio, sacando o melhor do Cruzeiro (Dedé) de modo abjeto, e com uso do VAR, nem na Conmebol.
Uma VARguenza.
Parabéns, Coronel Nunes.
Meus sentimentos, Conmebol.
Se Dedé tivesse sido expulso depois de trombar sem intenção com o goleiro Andrada já teria sido um acinte. Depois de o árbitro consultar o vídeo, não me ocorre outra palavra a não ser aquela que gente fala na várzea.
O JOGO
Em 1994, o Cruzeiro conseguiu vencer bonito o Boca na Bombonera. A primeira vitória brasileira desde o Santos de Pelé, bi da Libertadores em 1963 com Pelé e Coutinho.
Em 2018, com menos de um minuto, Thiago Neves cabeceou uma bola na trave de Andrada, depois de escanteio. Parecia que a história se repetiria como festa e não como a farsa vista.
Mas nem esse lance inicial arrefeceu o calor do estádio que treme e faz tremer. Aos poucos o Boca foi equilibrando e chegando mais próximo da meta de Fábio. A primeira chegada perigosa só foi aos 21, quando Jara foi ao fundo e Edilson e Dedé pra variar salvaram cruzamento perigoso.
Quando o jogo era igual e ideal para a proposta de Mano, aos 35 minutos Pérez achou Zárate livre nas usuais costas largas de Egídio e na posição legal cedida por Barcos, que deixou o ataque portenho livre e em posição legal.
O 1 a 0 expôs ainda mais os velhos problemas pela esquerda, onde Egídio cedeu os espaços usuais e Rafinha não conseguiu ajudar. Mano corrigiu em parte o invertendo com Robinho. E quase tudo daria muito certo no primeiro ataque celeste no recomeço, quando a zaga xeneize salvou sobre a linha. O Boca respondeu aos 11 com Zárate se aproveitando de mais uma brecha de Henrique e Lucas Silva para mandar na trave de Fábio.
O Cruzeiro teve a vantagem de Zárate, o melhor em campo, deixar o campo aos 16. Thiago Neves também saiu aos 22 depois de uma partida discreta – mas com duas grandes chances na ficha.
Até que aos 29 aconteceu o lance que não consigo lembrar expulsão pior no futebol – e no VAR posso assegurar que não houve.
Pérez, aos 36, aproveitou mais uma bobeada de Edilson (e a ausência de Dedé) para encher o pé e marcar belo gol.
Pela bola do Boca, e na Bombonera, placar normal.
Pelo erro do árbitro, caso de polícia.
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