Meu último textão. Promessa de campanha.
Eu preciso emagrecer. No caso, desengordar. Preciso fazer ginástica e esteira como eu trabalho: bastante. Mas não é desculpa. Dá pra arrumar tempo para exercitar o corpo como dá pra exercitar a alma. Aliás, para quem também só levanta peso, também é bom separar um tempo para ler. O meu excesso de peso só é nocivo para mim e para os meus. A falta de leitura de você pode ser nociva pra muito mais gente.
Pronto. Já estiquei o texto. Ficou longo. Novela. Tratado de Instagram. Textão de Facebook. Série do Netflix. Discurso de político. Sermão de mãe. DR de casal. Coletiva de treinador. Aula de matemática. Entrevista do Zé Celso. Viagem a Presidente Prudente. Faroeste Caboclo. Sessão no dentista. Quando virar filme você vai ler.
Este texto era só pra dizer que eu estou tentando emagrecer. E prometendo escrever menos textão no Instagram. Ser mais objetivo. Menos rebuscado. Não tão piegas. Usar uma linha mais cronológica. Mas sem tanta história e dados. Ir direto ao ponto. Sem muro. Tomar partido (opa, eleição, não posso nem assinar manifesto que eu concordo…).
Preciso evitar tanto ponto final e adotar mais as vírgulas que não costumo usar e também não sei como eu também evito escrever "por que" separado e "porque" junto porque (ou seria por quê – e não sei se tem acento…) nunca sei quando deve ser escrito junto ou separado e por isso é melhor mesmo usar alternativas e por isso que prefiro escrever mais com ponto final para evitar que as frases fiquem mais longas do que os os meus textos e este parágrafo sem ponto e sem vírgula e sem pé e nem cabeça e no meu caso sem muitos cabelos.
Então, aí eu fico parecendo o Cabo Daciolo clicando na Wikipédia e mudando de assuntos sem nexo e (opa não posso falar de eleição e já falei que em ambiente de trabalho não posso falar e já falei mais ainda que rede social não é trabalho mas pode ser e é melhor eu voltar a usar ponto).
Com moderação. Tudo é questão de equilíbrio. Como diria Tite: e-qui-lí-brio. Com aquele brio. Lá é aqui. E que
golaço! (E eu não consigo não fazer jogo de palavras. Mea culpa. Meia falsa).
Então é isso. Vou tentar fazer textos mais curtos como este. Promessa de campanha. Juro que não sou 171. Nem de longe. Mas se você quiser, o 13 é seu. Ou seria o meu?
E não vou explicar que 13 no caso é sinônimo de azar e 171 no caso é no sentido de estelionato. Mas vou explicitar porque (por que?) vai ter apedeuta dizendo que é campanha. E não é, "apedeuta" (no sentido de "ignorante"). Chamar alguém de "burro" é xingamento – para alguns animais. De ignorante, não necessariamente. Eu sou ignorante em endorfina, coentro, sambistas búlgaros, ex-BBBs e textos curtos. Mas não necessariamente burro (e aqui juro que eu quis usar a vírgula antes de "burro").
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