Empate técnico no segundo turno
O segundo turno está imprevisível. Há um empate técnico entre os candidatos (não que o termo "técnico" seja o mais preciso pela imprecisão técnica de muitos dos concorrentes). A margem de erro tem sido de mais de 97% para fora ou para baixo. Não é mesmo a melhor disputa dos últimos anos que já não foram bons. Mas promete ser a mais emocionante em muito tempo. Ao final, o vencedor não será necessariamente o melhor. Mas será coroado como o dono da melhor campanha. Se não em qualidade, em quantidade. E, como quase sempre acontece no Brasil, o vencedor será muito contestado. Com razão e sem. Com emoção que é natural. Mas que não pode atropelar os fatos e o bom senso.
Todo vencedor merece respeito, não necessariamente admiração. Que os derrotados entendam as regras do jogo. Saibam perder em campo sem tantas teorias conspiratórias – até porque, de baixo nível, bastam alguns candidatos mais ou menos votados. E, também, o que é sempre essencial, que o lado vencedor saiba vencer e respeitar a disputa. Mais que tudo, mande dentro das regras do jogo. Isso vale tanto para o ganhador quanto para o vice. Atenção sempre aos vices. Normalmente não damos bola a eles. Eles não são "nada". Mas podem ser tudo, dependendo da virada do jogo.
Brasileirão é por pontos corridos. Mata-mata, não. Só nas Copas.
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