Eu tenho a bola. E daí?
A Espanha ficou com 71% da bola nos seus quatro jogos na Copa-18. Não perdeu nenhum deles. Parou nos pênaltis. Mas o que de fato fez com a bola? Ainda mais depois de mandar 56 horas antes da estreia o seu treinador também invicto?
Nenhuma seleção ficou mais com a bola do que a Espanha. Também pela característica dos rivais (Rússia, Irã e Marrocos) e pelo resultado que precisou virar contra Portugal. Teve a bola. Não ideias. E nem resultados.
A Alemanha foi a segunda a ficar mais com a bola. 67% do tempo. Também porque sabe jogar assim. Gosta de jogar assim. E correu atrás do placar nos três jogos (México, Suécia e Coreia do Sul). Normal. Anormal foi perder tantos gols e cair assim feia já na primeira fase do Mundial.
A Argentina fez péssima Copa. Foi eliminada pela campeã, já nas oitavas. O time era uma zona. O treinador perdeu a mão. A equipe, o pé. E ainda assim, mais pelas necessidades que por escola ou escolha, ficou com 62% da bola contra Islândia, Croácia, Nigéria e França. Nada admirável.
No frigir das bolas: ter e não saber o que fazer com ela significa pouco.
A França só teve 48% de posse. Em 32 seleções, foi apenas a 19ª. E não teve equipe melhor na Copa.
Ter a bola não é pecado. É o melhor jeito para não perder. Não necessariamente para ganhar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.