O primo do Michel. River Plate 0 x 1 Grêmio.
O primo Levi pediu pro Michel um gol de cabeça de presente de aniversário depois de escanteio… Foi o que disse ao SporTV.
Michel ficou cinco meses fora por lesão. E quem diz que está fora de jogo quem veste essa camisa em Libertadores? Não era cotado para começar no time de Renato. Com ele, o time ficaria mais preso. Mais tático e menos técnico. Mais trancado. Talvez até demais fora de casa. Mas quem diz que o Grêmio não está em casa em Libertadores?
Michel foi a campo. E foi dele o gol gaúcho no Monumental que não é Olímpico. Mas é mais um estádio em que o Tricolor tremula sua bandeira.
O River é bom. Ou melhor: é ótimo. Quintero, Palacios e Martínez armando, Borré e Scocco na frente. Time de boa qualidade técnica e que sabe jogar. Gosta de ficar com a bola. Trata muito bem a pelota. Mas o Grêmio não deixa que o molestem. No primeiro tempo, o Millo chegou três vezes: duas pancadas de longe de Palacios bem defendidas por Grohe, e uma confusão na área com Maidana que sobrou para o goleiro gremista.
O Tricolor foi quem arriscou primeiro. Cícero, em outra pancada de longe, para ótima defesa do ótimo Armani. Mas mais não fez o Grêmio na primeira etapa. Também porque Renato assim pareceu querer: Michel protegendo os zagueiros, Maicon e Cícero mais à frente do volante (mas não tanto), Ramiro pela direita, e Alisson tentando dar suas estocadas pela esquerda. Sem Luan e Everton, a fluência e contundência se perdeu. Ainda mais com Jael apenas brigando com os bons zagueiros rivais e algumas vezes também com a bola, isolado la na frente.
SEGUNDO TEMPO
Alisson levou um amarelo aos 2 minutos daqueles que brasileiros amam receber em jogos contra argentinos. Uma entrada dura e desproporcional daquelas que amamos dar pra doer e, quase sempre, nos estrepamos ao querer estripar. É pra jogar bola. Na bola. Jogando futebol, em qualquer competição, mesmo Libertadores, o melhor vence. Foi assim no tri tricolor. Em todos os títulos brasileiros na competição.
Aos 5, Maidana se desvencilhou de Kanneman e cabeceou por cima. O River era mais perigoso na bola parada na frente. Mas não tanto. Por isso Pratto no ataque, aos 12, no lugar do anulado Scocco.
Mas foi a bola cruzada na área argentina que de novo foi letal para o River. Aos 16, Alisson bateu o escanteio no primeiro pau para Michel se antecipar e abrir o placar em Núñez, na segunda chance gaúcha. Nascida de um escanteio de bola rebatida por outro tiro longo de Cícero.
O River travou. O Grêmio não deixou jogar e quase fez o segundo em outro tiro de fora de área, em belo sem pulo de Leonardo que passou raspando a trave direita de Armani, aos 32. Com Ramiro como o time. Superando-se em todos os sentidos e não deixando o rival respirar.
No final, tentativa de pressão millonaria. Uma bela falta de Quintero pra boa defesa de Grohe, aos 48. Normal. Tão natural quanto o Grêmio vencendo onde ele estiver.
O que era um ligeiro favoritismo gaúcho antes de a bola rolar virou significativa vantagem para a volta. Para mais uma final continental.
E imortal.
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