O que temos para hoje no Brasil, desde 2003
O campeão brasileiro seria meio de tabela nas principais ligas europeias como equipes que talvez não estejam entre as três melhores delas seriam campeãs no Brasil.
Em 2018. 2017. 2016. 2015… E contando até 2012, quando o campeão invicto da Libertadores foi campeão mundial contra o campeão europeu que não era o melhor dos semifinalistas – mas foi o campeão continental.
E pode voltar a 2011. 2010. 2009. O tri de 2006 a 2008. 2005. 2004. Mesmo os campeões do mundo brasileiros como em 2006 e 2005. Neste século, que teve no multicampeão brasileiro de 2003 o melhor time que vi, talvez só ele poderia. E olhe lá, também porque depenado durante a temporada pelo calendário que insistimos em não dar pelota.
E mesmo assim não seria fácil em 2003. Pelo poderio econômico das principais ligas e pela Lei Bosman desde 1995 que permitiu seleções multinacionais. Pela fragilidade técnica do que nos resta. Pela impaciência dos que nos dirigem e do que falamos fora de campo que reflete nos bancos sem muitas reservas técnicas.
Kaká falou no SporTV que o campeão brasileiro de 2018 teria posição intermediária nos principais campeonatos na Europa. E é isso mesmo.
É o que temos.
Mais do que isso é ilusão. Mas menos, também, é desilusão. O futebol no Brasil não é uma porcaria. É o que temos. Tem como melhorar. Jogar mais e melhor. Mas para tanto precisamos rever alguns conceitos e cobranças. Sem dourar pílulas e passar panos. Sem chumbar pupilos e passar ferros.
Um pouco de equilíbrio na análise é o caminho para saber o remédio. Enterrar nosso jogo não resolve. Criminalizar treinadores, gestores e jogadores pelo nível produz resultados ainda piores.
Kaká levantou na área uma bola necessária. Nem todo chuveirinho é inócuo. Nem todo arremesso na área é pobre.
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