Estado da polícia
O Sport fez gol no clássico na Ilha do Retiro, sete rubro-negros foram celebrar perto da torcida, nove torcedores subiram no alambrado, e um policial passou perto aspergindo gás de pimenta em direção aos torcedores. Como se o PM matasse mosquitos um a um. Como se matasse o futebol a cada borrifada.
É bom evitar acidentes nos alambrados que cedem com o peso. É bom proibir que atletas subam nas escadinhas das arenas modernas para evitar aglomerações que podem machucar.
Mas o melhor mesmo seria o policial ordenarem para que eles descessem do alambrado. Até com certa rigidez.
Mas atacando com gás sem aviso quem só quer alegria?
Não é um estado de polícia, nem todo o estado de nossa polícia.
Mas é mais ou menos o que vemos há muito. Não tem papo, só sopapo. Não tem tolerância, só truculência. Não se educa, só se reprime.
Não é só deprimente. É um detrito mal contido que vaza e enterra. É a falta de manutenção também de ordem que transborda em lama.
Torcendo para que os responsáveis punam o irresponsável. Torcendo para que os deliquentes sejam banidos quando bandidos. Uniformizados em facções e milícias. Micos ou milicos.
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