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Blog do Mauro Beting

Foi ruim, mas será ótimo. Santos 1 x 1 River Plate do Uruguai

Mauro Beting

27/02/2019 17h02

O Santos não criou tantas chances contra o limitado River Plate uruguaio no Pacaembu em que mandava o jogo sem torcida pela mancada da torcida contra o Independiente na Libertadores-18.

Mas as que criou, desperdiçou como não vinha perdendo em 2019. Num contragolpe levou o maldito gol em casa. O geográfico. O do critério de desempate. O qualificado que desclassifica. O que a gente precisa rever pra anteontem. Porque fazer mais gol fora de casa não significa nada além de evitar disputa de pênaltis.

O Santos passou a ser obrigado a ganhar um jogo em que era mesmo obrigado pela casa, causa, camisa. Empatou no fim. E o foi o final numa Sula vencível. E que já se perdeu de cara. Feio. Horroroso.

Mas não é o fim. É só o começo da retomada. O Santos está no caminho certo. Certíssimo pra começo de conversa. Foi dolorido. Foi horrível. Péssimo. Vergonhoso – que eu não gosto desse termo. Mas difícil imaginar outro.

Muita calma nessa hora. O Santos não é mais aquele pela eliminação prematura. Como também não era o Santos de Pele com Pep no banco e Pepe na ponta.

É tudo um começo. Um recomeço. Saldo positivo. Não pode ser derrubado por um resultado negativo. Ainda que muito inesperado.

Sobre o Autor

Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério

Sobre o Blog

O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.

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