Este foi o nosso mundo
Morre um neto e se discute a morte, os pais, o avô, os feitos, desfeitos, fatos, farsas, falcatruas e fardos partidários, a liberdade para um preso, e até o fato de ser no Carnaval.
Um jogador postou a filhinha celebrando a alegria de vestir a camisa do time do pai e se levou a discussão do indiscutível direito, alegria, inocência e beleza às raias do absurdo inominável.
Intolerantes apedeutas à minha esquerda e à sua direita desrespeitam os símbolos nacionais acima de tudo e abaixo de todos os modos e falta deles. Tudo escrito e filmado sem permissão mental e moral.
E me permitam uma história particular. Perdemos Roberto Avallone na segunda-feira. No velório, foi noticiado que fui com a camisa do Palmeiras. Fato. Como me inspirei em história que contei no portal O NOSSO PALESTRA de uma família de corintianos e amigos que foram prestar homenagem a um querido que partiu quase todos com camisa do Palmeiras. Quase todos os que não eram palmeirenses.
Avallone até em festas de palmeirenses evitava usar a camisa que eu também só voltei a usar em público em 2014. Todo direito tinha. Até pelo dever de ser jornalista esportivo.
O triste é ler alguns comentários a respeito de que o desrespeitei ao usar a camisa do nosso amor no velório. De que só vesti a camisa para aparecer. E que para quem pagou promessa com Vampeta usando a corintiana na Jovem Pan não tenho mais direito de user a verde.
Tudo isso não é absurdo e nem triste. Tudo isso é o nada que vivemos. Talvez já fôssemos assim antes. Agora apenas sabemos pelas redes sociais que somos ainda piores.
Meus sentimentos.
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