De que lado estamos?

Quando até Edmundo dá um toque que Neymar precisa se preservar mais no Carnaval, mais não precisa se falar. É só isso. Mas, no fundo, quem o quer muito bem como eu, quem não o quer tão bem, quase todos sabemos que estamos como as pessoas ao lado de Neymar e Anitta na Sapucaí. Estamos perto dele. Não necessariamente ao lado. Queremos a felicidade dele e a nossa lá no campo. Mas parece mesmo que somos como alguns que pareciam olhar feio . Com a mesma cara de mau e/ou mal que necessariamente não representa o que ele é – apenas a imagem que nem sempre é. Estamos como ele com Neymar. Tão perto e tão longe. Tão perto da felicidade e tão distante dela. Tão perto da questão e tão longe da solução. Neymar já é crescido pra saber o que faz e o que deixa de fazer. E nós pra cobrar o que ele faz ou deixa de. Se sou ele, curto a folga. Mas como sou mais ele, tento cuidar tanto do meu metatarso mais uma vez quebrado quanto da minha imagem mais uma vez lascada. Por estresse e pancadas reiteradas. A maioria injustas. Mas que fazem parte do jogo.

Como sempre, a solução pra problemas que não são problemas é a que ele melhor sabe fazer. Jogar bola. Responder pela bola, não pela boca).