Rafael Henzel. Palmeiras 5 x 0 Novorizontino.
O
Rafael Henzel estava perto de mim na conquista do enea em 2016. Na cabine ao lado narrou a derrota da Chapecoense para o Palmeiras. Horas antes de o avião dele e de mais 77 pessoas cair em Medellin. Ele e mais cinco sobreviveram.
Rafael Henzel estava em Chapecó na terça-feira jogando bola com amigos quando o coração valente e forte parou com apenas 45 anos. Pouco antes de o Palmeiras fazer a sua melhor exibição em 2019 e golear com autoridade o Novorizontino. Com 5 minutos Felipe Melo usou muito bem a cabeça como depois a perderia ao agredir Lucas Ramon. Bela subida e bela cabeçada de quem segue jogando muito bem e batendo muito mal. Com 9 foi Ricardo Goulart quem aproveitou outro lance de escanteio. Mas não era só bola parada. Eram Scarpa, Goulart e Dudu jogando e se mexendo bem. E dois pênaltis (o primeiro de VAR discutível) pra Scarpa e Dudu ampliarem. Até Scarpa fazer mais um numa atuação elogiável. Apenas deplorável pela infeliz e despropositada agressão de Felipe Melo em mais uma grande atuação dele.
Numa bela exibição que mereceu aplausos ao mesmo tempo que a crítica. Do mesmo modo como o torcedor que celebrou a goleada também saiu do Pacaembu lamentando a partida de Rafael.
Uma noite estranha. Uma sensação estranha. Saio feliz pela atuação palmeirense. Mas não encontro palavras pela partida de Rafael Henzel.
Perdão. Depois penso algo. Agora não dá.
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