Santos bate na trave e em Cássio. 1 x 0 no Corinthians (6 x 7 nos pênaltis).
Cássio é tão gigante que até quando não defende o pênalti decisivo cobrado pelo melhor em campo (Victor Ferraz) parece que ele desviou a bola que bateu na trave. Como o ótimo time de Sampaoli bateu tantas na trave que mereceu o aplauso santista e de quem o viu como o time que melhor jogou no SP-19.
Mas parou nessa trave e na falta de um camisa 9 que ainda pode ser Kaio Jorge.
O garoto de 17 anos que ainda não marcou os muitos gols que fará pelo Santos. E não foi desta vez que fez quando mandou no travessão a primeira cobrança do Santos. Logo depois do ótimo cobrador Boselli desperdiçar a dele.
Ou melhor: Vanderlei fazer uma grande defesa no pênalti. A única, aliás, na noite em que o Corinthians voltou a jogar menos do que o rival em um clássico. Mas uma vez mais passou no mata-mata com Carille. São 17 classificações em 19. Mas uma vez mais quase matou de sofrimento e medo um torcedor que pode ser tricampeão estadual de modo indiscutível. Ainda que com um futebol muito discutível pelo modo trancado e até medroso como pouco jogou no Pacaembu.
Não fosse Cássio com mais duas defesas brilhantes, uma em cada tempo, ambas cara a Cássio, o Santos teria vencido com folgas pelo volume, intensidade, trocas de bola e vontade de ganhar o jogo que enfim foi dele apenas aos 40 minutos da etapa final. Quando Victor Ferraz passou a bola para o zagueiraço Gustavo Henrique chegar como o 9 que o Santos ainda no tem. E que quase não teve pela jogada mal ensaiada do TJD que, ao arrepio da lei, tentou puni-lo no julgamento processualmente viciado.
O gol fez justiça ao time que foi melhor no Pacaembu como o Corinthians havia sido melhor em Itaquera.
Mas, nas duas partidas, o Santos ao menos tentou jogar as duas. Na volta, o Corinthians mais uma vez pouco fez pela camisa, elenco e necessidade. Jogou para não jogar apenas. Chamou demais o Santos para atacar um sistema defensivo ainda não totalmente confiável como é Cássio.
Ou como é o Corinthians de Carille em clássicos e mata-matas. Em busca de ser o primeiro paulista quatro vezes tricampeão estadual (1922 a 1924; 1928 a 1930; 1937 a 1939)
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