Cruzeiro bicampeão mineiro de 2018-19

O Galo fez sua melhor partida em 2019. Mereceu a vitória na primeira etapa no gol de rompedor de áreas Elias. Atacou como precisava para conquistar a vitória mínima que seria o máximo até 34 da segunda etapa, quando o experiente Leonardo Silva deu o carrinho na área que nos últimos anos "implica o risco" de levar a mão na bola mesmo sem intenção. Lance que até este ano iria virar escanteio porque o árbitro não viu.

Mas o VAR viu. Chamou o atrapalhado Bizio Marinho que interpretou como se manda hoje.

Pênalti.

Fred na bola, mesmo Victor do outro lado, não tinha como. Gol do Cruzeiro. Gol do empate necessário pra Raposa campeã invicta com 10 vitórias em 15 jogos. Bicampeã mineira. Quarto título de Mano Menezes desde o retorno. Com um time e um elenco que podem ser os melhores desde 2016.

Título mais do que justo pelo que foi feito até a decisão no Independência. Quando o Atlético mostrou que pode ser mais do que tem sido em 2019. Ricardo Santana tem inegáveis mérito no tempo exíguo que teve. Arrumou defensivamente a equipe e criou oportunidades para um elenco que pareceu ter comprado a ideia dele do mesmo modo como tinha entregado o Galo nos últimos jogos dele pelo clube.

Do lado campeão, deu a lógica. Pelo que o Atlético não vinha fazendo, pelo que o invicto Cruzeiro tem feito no MG-19 e na Libertadores, foi até mais equilibrado. Não só pelo que o clássico iguala os desiguais. Mas por aquilo que o Atlético fez. Contra o time que melhor tem jogado no Brasil.