Vou festejar com 90 minutos de barulho
O minuto de samba em homenagem à Madrinha foi a tocante homenagem botafoguense a Beth Carvalho, antes de o Botafogo vencer o Bahia no Nilton Santos, por 3 a 2.
Sou dos que preferem o barulho ao silêncio nessas e em todas horas. Podemos nos ouvir mesmo fazendo barulho. É só querer.
Como querem ser mais felizes e nos fazer mais felizes Sampaoli e Diniz. Santos e Fluminense tentaram na Vila jogar como quase sempre seus treinadores pretendem. Por vezes mesmo com pretensão. Porque não têm como jogar melhor com o que têm.
O clássico na Baixada foi isso. Com 10 minutos, duas chances para cada lado. O Flu fluindo com seus três à frente. O Santos com Lucas Veríssimo mais como lateral do que como zagueiro. Meio-campo mais talentoso e ofensivo. Equipes marcando alto e tentando propor.
Mas apenas querer não é poder. Mas fica mais uma vez a ideia e a imagem. Dá pra sair mais pro jogo. Tentar algo diferente. Ousar. Se no Ajax que encanta e engata os pontas Ziyech e David Neres atacam como extremos e cercam e defendem como secretários de laterais, por que os nossos extremos não correm e não ajudam atrás?
Tem como jogar mais.
Como já está jogando o São Paulo. Na vitória contra o Goiás, Pato ficou mais atrás do Toró. Promissor atacante como esse time do Cuca quando ataca. Não ainda quando se defende.
O Galo também está 100%. Nunca é pouco vencer em São Januário. Mas quando o rival está como não está o Vasco, sem pontos como o Flu (de Diniz, dever dizer), toda cautela – agora sim – se justifica. Nada de empolgação. Nem empulhação.
É só o começo do BR-19. E pra não ser o fim, que se tenha paciência com quem não começa bem. Como o Fortaleza que se recuperou da paulada ganhando bem do Athletico em sua mais insípida atuação em 2019 do promissor time de Tiago Nunes. Como o CSA que segurou em casa o empate fantasma contra os reservas do Palmeiras. Quase os mesmos que foram campeões invictos com times alternativos no BR-18. Mas não eram tantos reservas de uma vez. E jogavam mais.
Cautela pra cima e pra baixo. Cruzeiro, Flamengo, Grêmio e Inter vão jogar mais do que isso. E vão perder e ganhar no mais equilibrado nacional do mundo. Não o melhor.
Corinthians, talvez não jogue muito mais. Mas vai ganhar pontos importantes como eles. Tem de respeitar. Não necessariamente admirar.
É só o começo de tudo. Não pode ser mais o fim da picada que é ameaçar treinador agora.
Calma na corneta. Mas mais ousadia na prancheta.
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