Festa na flavela. Corinthians 0 x 1 Flamengo.
Arão chegou na área em Itaquera para dar um belo chute de cabeça na bola passada por Bruno Henrique. Só assim para superar Cássio. Mais uma vez assim para ultrapassar a zaga corintiana que, como todo o time de Carille em 2019, ainda não consegue passar aquela firmeza toda para se defender, ainda não dá confiança na criação (mesmo bem na Sula, tricampeão estadual, e ainda vivo na Copa do Brasil). Mas respirando por aparelhos depois da justíssima derrota na Arena para um time melhor, para um elenco melhor, para um futebol enfim melhor como se esperava no Flamengo.
O primeiro tempo não foi grande coisa. O time de Abelão chegou três vezes com perigo. Pouco pelo domínio de bola e espaços. Mas muito acima de um mandante que não teve uma mísera chance. Boselli apagado à frente, Love correndo atrás dele, Clayson ciscando, Matheus Vital discreto, Sornoza sonolento, laterais preocupados em conter a qualidade rubro-negro. Éverton Ribeiro muito bem rodando a partir da direita. Arrascaeta saindo do meio pra esquerda. BH se aproximando de Gabriel no comando de ataque, com o camisa 9 também se mexendo para dar opções a um time melhor.
Na segunda etapa, os primeiros 15 minutos foram ainda mais apagados. Mas com Pedrinho e Jadson escalados, Carille foi feliz. O Corinthians chegou mais. Teve bolas paradas perigosas. Mas com mais espaço para o contragolpe, o Flamengo foi ainda mais letal, até o gol de Arão.
Quando Itaquera murchou. E o Flamengo teve um placar condizente à atuação. Como havia acontecido contra o Peñarol no Uruguai. Mas agora com o placar favorável. E que placar merecido e confortável para a volta, no Rio.
Para acalmar as línguas mais ferinas e fogosas. Para mostrar enfim que esse Flamengo vai encorpando. Com atraso. Mas vai. E vai longe.
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