Lucas Lima... Sampaio Correa 0 x 1 Palmeiras.
Em 2014, partida de ida na Copa do Brasil, Henrique Ceifador fez 1 a 0 em jogo que não merecia gol em São Luís. Mas, na sequência, mesmo depois de grandes defesas do goleiro Fábio, o Sampaio Correa virou para 2 a 1. Na volta a São Paulo, o Palmeiras demitiu Gilson Kleina. Treinador que não tinha como fazer muito mais com um time com Renato, Josimar, Wesley e Mendieta no meio-campo.
Era quase o time titular naquele pavoroso 2014. Cinco anos depois, Felipão voltou a usar reservas no Maranhão. Como havia feita no pálido empate com o CSA em Maceió. O desempenho foi sofrível. Apenas quatro chances do rival, vice-líder da Série C, e quatro do líder da A, em grande fase. A última das oportunidades foi cortesia do bom goleiro Andrey, que largou no fim chute longo e venenoso de Moisés. Talvez pelo corte na cabeça na trombada com Carlos Eduardo, que abriu sua testa, o fez cair em campo minutos depois, e talvez tenha feito o goleiro falhar miseravelmente no gol do jogo chocho.
Era o Palmeiras reserva. Mas com 11 jogadores que foram a campo que seria titulares em 2014. Os 11.
Ou melhor. Leandro jogaria no lugar de Carlos Eduardo. E qualquer um dos 11 jogava com mais intensidade que Lucas Lima.
Opa. Exagero. Wesley, não.
E Lucas não é o Deus da Raça de 2014. Nem pode ser aquele dos últimos 6 meses no Santos. O dos últimos meses no Palmeiras. A bola que enfiou para Carlos Eduardo perder mais uma chance, na primeira etapa, é de quem sabe. E LL sabe.
Mas precisa suar. Precisa se entregar mais.
Se o time reserva perde ritmo de jogo, não tem o entrosamento necessário, a mecânica e dinâmica da equipe que joga junto mais vezes, ao menos tem que mostrar mais. Parecer mais disposto. Disponível.
Lucas Lima foi o jogo em São Luís. E não pode ser só isso.
Mas ainda foi melhor do que a chegada do VAR ao estádio.
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