De velho. Bahia 1 x 0 São Paulo.

Antes de mais um nada do São Paulo: o Bahia mereceu a classificação nos dois jogos. E havia sido melhor do que o time de Cuca no Morumbi, pela BR-19. Roger conseguiu se reinventar com um time mais vertical e direto, eficiente e forte na defesa, insinuante e veloz pelos lados.

Tem todos os méritos pela classificação.

Como o São Paulo de Juvenal em diante e pra baixo tem todos os deméritos.

Mereceu mais uma eliminação. Prematura como algumas análises e imediatismo e otimismo no Morumbi.

Não é só pra conta do presidente remunerado (profissional é outra coisa) Leco. Não é só despesa para Rai. Nem fardo para Cuca. Mas o fato é que o ano que mal começou péssima na Libertadores, quase acabou bem no Paulista, e não foi longe na Copa do Brasil, mais uma vez não tem grandes perspectivas até o final.

Disputar mais uma Libertadores parece plausível. Possível.

Mas o hepta nacional está distante como o São Paulo dos últimos anos do São Paulo desde 1930.

Tem molecada boa. Ótima. Mas ainda muito jovens. Tem bons experientes. Mas muito deles que parecem cansados. Passados. Ou vivendo mais dele do que do presente sombrio. Pesados.

E tem essa mania nacional, sobretudo no Flamengo e no São Paulo, de passar do Raí ídolo para o Raí cartola de um jogo a outro.

Não eram os novos menudos na fase final do SP-19. Ou o time de 2017. É uma equipe que vai crescer. Desde que cobranças também sejam maduras. Desde que a direção faça trabalhos de maior duração e convicção.