Mandando muito. CSA 0 x 2 Flamengo.

O CSA não mandava nem no mando, nem no campo, nem na arquibancada em Brasília onde quem manda se fardou de Flamengo.

Quem mandou muito bem foi Jordi. Não fosse o goleiro alagoano e o time sem cinco titulares do Flamengo teria feito mais do que os 2 a 0 que só saíram aos 19 do segundo tempo. Gol do muito cobrado Vitinho de cabeça, segundo gol de cabeça de Gabriel, depois de belo lance de Arão. Um dos destaques da equipe muito bem comandada por Everton Ribeiro, que jogue por dentro como brilhou, ou atue aberto pela direita como se sente confortável, tem jogado muito.

Foram 17 oportunidades rubro-negras contra uma chegada mais contundente do CSA.

Poderia ter sido diferente se a arbitragem visse aos 31 minutos um lance discutível na primeira visualização, mas pênalti de Arão pelo VAR. Era escolher o pé alto temerário que raspou Apodi, ou o braço na bola erguido na sequência. Depois de 5 minutos nada marcou o árbitro.

O CSA poderia ter aberto o placar que tudo tinha para ser do Flamengo depois de boa atuação contra frágil rival ainda mais fragilizado pela venda do mando. Algo que não se combate e se discute devidamente no Brasil em jogos de equipes de menor investimento como o CSA e colossos como Flamengo.

Mas que jamais se pode discutir no mesmo nível quando grandes se enfrentam. É completamente diferente de o Botafogo jogar em Brasília contra outro grande – ainda que este venha levando mais gente aos estádios no Distrito Federal, como foi o caso do clássico contra o Palmeiras.