A defesa de Alisson
Messi, lá de Madri, bateu uma falta no ângulo de Alisson, lá na Catalunha. Golaço. Obra Messi de prima. De tão longe e de tão Lionel. A ordem dos fatores não altera a genialidade naquele golaço do Barcelona nos 3 a 0 no Liverpool, na primeira semifinal da Champions deste ano.
Mineirão, semifinal da Copa América. Falta bem mais perto da área cada vez mais perto de ser vazada pela Argentina que jogou melhor e estava melhor. Messi bateu como Messi. No ângulo. Alisson defendeu como Alisson. Sem sujar uniforme. Como o seu mestre Taffarel. Não como goleiros cangurus que pulam sem saber o porquê. Que se esticam para ganhar frames nas fotos e likes para se acharem fodas.
Alisson, não. Fez como Neuer nas quartas de 2014 no Rio. Não tirou o pé do chão para espalmar uma bomba de Benzema no ângulo. Naquele momento diminuindo as chances materiais da França. E minimizando com respeito e técnica o moral alheio.
Não era prepotência. Apenas confiança. E gigantesco talento para fazer simples e fácil o que não é.
Alisson não apenas não sujou uniforme para nos defender. Ele atacou o moral do rival fazendo toda a força do Brasil para parecer que era a coisa mais simples da América. O que é sempre mais complexo. Tanto quanto é a tarefa dos que ainda insistem que ele não é o nosso número um. E seria o de muitos times.
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