Mais um, mais um. Flamengo 6 x 1 Goiás.
Foi mesmo para aplaudir como na imagem do Premiere ao final do passeio no Maracanã. Se o primeiro tempo 4 a 1 foi justo mas um tanto dilatado, o 6 a 1 final foi pouco pelo volume do Flamengo. Ainda mais forte. E mais forte com Gerson que chega e Rafinha que estreia. Time e elenco para sonharem com tudo como com tudo atropelaram o Goiás.
Com 5 minutos já estava 1 a 0. E poderia estar dois pela sanha e sede do Flamengo na linda manhã quente de Maracanã. Arrascaeta fez 1 a 0 em belo e rápido lance bem construído também porque o time sufocou a saída de bola do Goiás.
Jorge Jesus manteve o 4-1-3-2 preferencial. Com dinâmica, movimentação e disposição. Também por isso valia manter o melhor time possível à disposição para dar liga e ritmo.
Ainda que com ressalvas.
Cuéllar, se não é o melhor cabeça de área no Brasil, é um dos. Marca por todo o meio-campo rubro-negro. Imprescindível desde 2018. Mas não desde a chegada de Jorge Jesus, embora tenha entrado com tudo encaminhado na segunda etapa.
Entendo e respeito a preferência do treinador por uma saída trabalhada com Arão como primeiro volante. Diego pode muito bem ser ajustado para atuar um tanto mais atrás. Naquela que era de Arão, mas com outra característica e qualidade. E pode ser como foi muitas vezes também com o recuo de Everton Ribeiro para articular desde atrás. Mas desde que não recue tanto. A fase e qualidade de ER é para o deixar mais próximo da outra meta.
Como todo o Flamengo parece mais próximo das metas traçadas desde 2016.
Mas eu não tiraria Cuéllar. Só que tiro o chapéu pra estreia do treinador jogando no Rio. Só se pode também bater palmas para a primeira vez de Rafinha. Até pelo primeiro lance que fez no Maracanã. Espetacular sequência de três chapéus tentando abrir a zaga do Goiás.
Talvez não tenha tido na história rubro-negra um lance inicial tão impressionante. E ainda não tinha tido em 2019 um erro de Rodrigo Caio como o que deu o gol de empate para Kayke, aos 11, depois de uma bola longa. Falha feia também pela ideia do português de fazer a linha de zaga alta. Algo que o brasileiro não costuma fazer nestes campos. Algo que Diego Alves muito bem funcionou mais adiantado, na sobra.
O gol desestabilizou o Flamengo e equilibrou a partida até Bruno Henrique desempatar aos 43, em lance confuso e infeliz do ótimo goleiro Tadeu, que sem querer empurrou para dentro o toque do ex-atacante do Goiás.
Quem sentiu então foi o esmeraldino, que na sequência levou o terceiro, em bom lance de Gabriel que Arrascaeta finalizou. E o quarto, aos 49, em bonito chutamento do uruguaio.
Na segunda etapa, Gabriel de cabeça belo lance coletivo. O sexto só saiu aos 34, em presente de Arrascaeta, em outra bonita jogada.
Os demais só não saíram porque Tadeu foi muito bem mais uma vez.
Mas ele não conseguiria parar aquele Flamengo. Atuação que, se repetida, insisto, põe o time no rumo e na rota dos desejos e delírios.
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