Mano Menezes, ex-Cruzeiro
Mano pagou com o cargo a série de 8 jogos sem gols e apenas uma vitória em 19 partidas. Um trabalho vitorioso em 3 anos estava insustentável.
Eliminado pelo campeão da América nos pênaltis nas oitavas de Libertadores não é fracasso. Provavelmente cair para o forte Inter numa semifinal de Copa do Brasil é normal, mesmo para o único bicampeão da competição desde 1989.
Preocupante é com a camisa que tem, elenco que tem, flertar feio com a zona da confusão. Onde não deverá permanecer também pela fragilidade de outros rivais.
O Cruzeiro escapa. Mas não pode dizer isso. Tem que fazer por onde. E não tinha mesmo como fazer com Mano com tamanho desgaste de todas as partes.
Dos melhores treinadores nestes campos. Mas que precisa refletir a respeito de algumas escolhas dentro de sua escola de jogo.
Vencedor, ele também sabe jogar o time mais à frente. O Corinthians em 2009, o Brasil que começava a montar em 2012, o Cruzeiro em alguns momentos, são equipes competitivas que tanto sabiam se defender como atacar. Ou ao menos ser mais eficientes ofensivamente dentro do modelo e ideia de jogos do treinador.
Teorias e práticas mais do que respeitáveis. Vencedoras. Só que, como agora, quando não funcionam, irritam tanto quanto os péssimos resultados.
Respeito treinadores como ele. Não necessariamente admiro o jogo deles. Como se fosse um excelente filme iraniano vencedor de vários prêmios de crítica. Ganha um monte de coisa. Mas é chato.
"Quer ver espetáculo que vá ao teatro". Não é assim. Pode ser melhor. Agradável. E Mano tem como fazer isso.
Só não pode ser o mesmo. Como a crítica não pode carimbá-lo como se fosse treinador de uma tática só.
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